Para iniciar o processo de transformação do INRC a partir das novas tecnologias digitais e das indicações do GT-INRC, o Iphan encontrou no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e no projeto Tainacan os parceiros ideais. O Ibict é uma instituição do próprio Governo do Brasil, vinculada ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e que é uma referência mundial em criação e transferência de tecnologias, inclusive de repositórios digitais, como o Tainacan.
Já o Tainacan, é uma iniciativa que já surgiu da vontade de alguns pesquisadores e entusiastas da ciência da informação que, desde 2014, pensavam em soluções simples e eficientes para acervos culturais. Atualmente, o Ibict atua em conjunto com o projeto Tainacan no desenvolvimento de repositórios digitais para museus, centros culturais e outros parceiros que possuam importantes acervos para difundir no mundo digital.
Entenda a nova estrutura do Inventário
Entre os anos de 2020 e 2022, técnicos do Iphan e pesquisadores e colaboradores do Taincan trabalharam na reorganização dos formulários do INRC.
No lugar das antigas fichas, presentes na versão original do Inventário, o novo INRC é organizado a partir de formulários online. Após esses formulários terem seus campos específicos preenchidos e publicados, eles vão criando verdadeiras coleções no sistema, como um acervo cultural vivo, sempre em expansão e podendo ser constantemente atualizado. O sistema será alimentado a partir das informações, documentos e mídias levantadas em projetos de identificação de referências culturais em pesquisas realizadas por todo território brasileiro. Na nova versão do INRC, os novos formulários ajudaram construir coleções de acordo com os objetivos e metas de cada pesquisa.
Veja abaixo quais são as coleções:
Formulário Agentes do Patrimônio
A coleção de agentes do patrimônio tem por finalidade a formação de uma rede de pessoas interessadas no patrimônio cultural. Podem ser incluídos detentores, pesquisadores, gestores de políticas públicas, ativistas, representantes de comunidades, profissionais que atuam na área ou mesmo pessoas que tenham mais de um perfil de atividade. Constam informações básicas sobre os vínculos, experiências e campo de atuação das pessoas com o patrimônio cultural.
O formulário conta com os seguintes campos:
- 1 – Nome do agente
- 2 – Histórico da atuação cultural/patrimonial
- 3 – Atuação no campo do patrimônio
- 4 – Categorização da atuação
- 5 – E-mail
- 6 – Telefone fixo
- 7 – Telefone celular
- 8 – Facebook
- 9 – Instagram
- 10 – Twitter
- 11 – Linkedin
Formulário de Organizações
A coleção de organizações tem por finalidade a formação de uma rede de instituições (como associações, cooperativas, órgãos públicos das três esferas de governo, empresas etc.) e coletivos não formais (como fóruns, movimentos sociais, grupos de pesquisa etc.) com atuação no campo do patrimônio cultural e/ou junto às comunidades detentoras de bens culturais.
O formulário conta com os seguintes campos:
- 1 – Nome da instituição
- 2 – Tipo de instituição
- 3 – Formalização
- 4 – Histórico e atuação
- 5 – Categorização da atuação
- 6 – E-mail
- 7 – Telefone fixo
- 8 – Telefone celular
- 9 – Facebook
- 10 – Instagram
- 11 – Twitter
- 12 – Linkedin
- 13 – Site da instituição
Formulário de Projetos de Identificação
Esse é um formulário a ser preenchido pelo próprio Iphan, a partir da aprovação da proposta de identificação, com informações básicas. É a ele que os demais formulários utilizados pelas equipes ficarão associados, gerando o vínculo no sistema entre as coleções específicas de cada projeto.
O formulário conta com os seguintes campos:
- 1- Nome
- 2- Equipe
- 3- Região
- 4- Estado
- 5- Instituição executora
- 6- Data de início
- 7- Data de finalização
- 8 – Descrição
Formulário de Detalhamento dos Projetos de Identificação
O Formulário de Detalhamento dos Projetos de Identificação é onde as informações sobre a realização do projeto deverão ser inseridas e atualizadas, ao longo de todo o período em que estiverem ocorrendo. A intenção é manter o histórico sobre as condições e circunstâncias específicas em que cada projeto ocorreu no âmbito do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC)
.
O formulário conta com os seguintes campos:
- 1 – Projeto
- 2 – Objeto
- 3 – Justificativa
- 4 – Objetivos
- 5 – Finalidade
- 6 – Procedimentos da pesquisa de identificação
- 7 – Financiamento e formas de fomento
- 7.1 – Custo esperado do projeto
- 8 -Pessoas envolvidas
- Nome da pessoa
- Função na Equipe
- Atividades
- 9 – Organizações envolvidas
- Nome da Organização
- Função no projeto
- Atuação
- Vinculação formal
- 10 – Cronograma
- Data inicial
- Data final
- Atividades
- 11 – Consultas de interesse
- 12 – Anuência
- 13 – Participação nas atividades
- 14 – Mecanismos de consulta
- 15 – Formas de deliberação
- 16 – Devolutivas e validação de resultados
- 17 – Direitos de autoria
- 18 – Direitos de imagem
- Mídias
- Bibliografia
- Documentos
Formulário de Comunidade
A partir do Formulário de Comunidade, são agrupados dados sobre a(s) comunidade(s) no contexto do projeto de identificação ou sobre a base social mais ampla do bem.
O formulário conta com os seguintes campos:
- 1 – Nome da comunidade
- 1.1 – Definição da comunidade
- 1.2 – Tipo de comunidade
- 1.3 – Argumente a classificação
- 2 – Número de pessoas que compõem a comunidade
- 2.1 – Composição numérica da comunidade
- Faixa etária
- Número de pessoas por faixa etária
- 3 – Componentes étnicos-raciais
- Explicação da classificação étnico-racial
- 4 – Composição por gênero
- Gênero
- Número de pessoas por gênero
- 5 – Contexto socio-espacial
- 5.1 – Descrição contexto socioespacial
- 6 – Formação histórica da comunidade
- 6.1 – Principais transformações
- 6.2 – Linha do tempo
- Acontecimento
- Data
- Descrição do acontecimento
- 7 – Perfil das crenças e religiosidades.
- 8 – Cultura alimentar
- 8.1- Alimentos culturalmente destacados
- Características do alimento
- 9 – Educação
- Formas de transmissão de conhecimento
- 10 – Saúde
- 11 – Atividades produtivas
- 12 – Organização comunitária
- 12.1 – Critérios de pertencimento à comunidade
- 12.2 – Formas de representação e instâncias decisórias
- 12.3 – Organizações representativas da comunidade
- Pautas e áreas de atuação junto à comunidade
- 13 – Redes de colaboração
- 13.1 – Organizações que atuam junto à comunidade
- Organizações
- Pautas de atuação das organizações junto à comunidade
- Frentes de atuação
- 14 – Orientações para o acesso de pessoas externas à comunidade
- 15 – Diagnóstico
- Mídias
- Bibliografia
- Documentos
:
Formulário de Território
A partir do Formulário de Território, são agrupados dados ou sobre como os detentores das referências culturais representam e qualificam os lugares em que vivem, ou que ocupam e que são de especial relevância para a existência dessas referências, considerando o contexto de cada projeto de identificação.
O formulário conta com os seguintes campos:
- 1 – Nome principal do Território
- 1.1 – Outros Nomes do Território
- 1.2 – Localização
- a- Dados georreferenciados
- 1.3 – Descrição e relevância do território
- 1.4 – Formação histórica do território
- 1.5 – Histórico – Linha do tempo
- Data
- Marco temporal
- Descrição
- 1.6 – Tipo do território
- 2 – Bioma
- 2.1 – Vegetação
- 2.2 – Descrição da vegetação
- 2.3 – Recursos Hídricos e acesso à água
- 2.4 – Recursos minerais
- 2.5 – Marcos físicos e edificados de relevância para o território
- a – Coordenadas geográficas do marco físico
- 3 – Áreas protegidas
- 4 – Paisagem e meio ambiente
- 4.1 – Manejo tradicional do meio ambiente
- 4.2 – Problemas que afetam o meio ambiente no território
- 4.3 – Impacto de atividades econômicas e empreendimentos
- 5 – Infraestrutura urbana
- 6 – Marcos legais e normativos que incidem no território
- Norma
- Tipo de norma
- Descrição
- Temática
- 7 – Ações direcionadas aos bens culturais no território
- Ação
- Agentes envolvidos na ação
- Organizações envolvidas na ação
- Mídias
- Bibliografia
- Documentos
Formulário de Bem cultural
Esta coleção tem o foco no bem cultural, ou seja, aquelas expressões da cultura no território que, do ponto de vista das comunidades detentoras desses bens, se destacam, merecem ser documentadas e mostradas a um público mais amplo. Esses bens são reconhecidos pelo coletivo como parte de sua identidade, como parte daquilo que explica o que são e como são, no mundo, no contexto nacional e no seu próprio território. No INRC, os bens são classificados a partir das categorias; celebração; edificação; forma de expressão; lugar; objeto; ofícios e modos de fazer. Como esse é um formulário de especial interesse no INRC, vejamos um resumo de como podemos entender cada uma das categorias presentes no Inventário:
- Celebrações.
Nesta categoria incluem-se os principais ritos e festividades associados à religião, à civilidade, aos ciclos do calendário, etc. São ocasiões diferenciadas de sociabilidade, envolvendo práticas complexas com suas regras específicas de distribuição de papeis, a preparação e o consumo de comidas, bebidas, a produção de um vestuário específico, a ornamentação de determinados lugares, o uso de objetos especiais, a execução de música, orações, danças, etc. São atividades que participam fortemente da produção de sentidos específicos de lugar e de território. São exemplos festas como as de São Sebastião, do Divino Espírito Santo, de Iemanjá, de São João e o carnaval, que se realizam com variações em inúmeras regiões do Brasil; ou outras mais localizadas como o Círio de Nazaré em Belém (PA), a Lavagem do Bonfim e a Romaria de Bom Jesus da Lapa na Bahia ou, no estado de Goiás, a Cavalhada (Pirenópolis) e a Procissão do Fogaréu (Goiás). - Formas de expressão.
Formas não-linguísticas de comunicação associadas a determinado grupo social ou região, desenvolvidas por atores sociais (individuais ou grupos) reconhecidos pela comunidade e em relação às quais o costume define normas, expectativas, padrões de qualidade, etc. Incluem-se nesta categoria o cordel, a cantoria e a xilogravura no Nordeste, diversas variantes do Boi (o boi bumbá, o boi duro, o bumba meu boi, etc.) em várias regiões do Brasil, a moda de viola e a catira no centro-sul, a ciranda no litoral pernambucano, a cerâmica figurativa no vale do Jequitinhonha, etc. Neste caso, serão inventariadas não as linguagens em abstrato, mas o modo como elas são postas em prática por determinados executantes. - Ofícios e modos de fazer.
São as atividades desenvolvidas por pessoas que são verdadeiros especialistas, reconhecidos como conhecedores de técnicas e de matérias-primas que identifiquem um grupo social ou uma localidade. Este item refere-se à produção de objetos e à prestação de serviços que tenham sentidos práticos ou rituais, indistintamente. Entre estes encontram- se a carpintaria no sul da Bahia, a confecção de panelas de barro no Espírito Santo, a manipulação de plantas medicinais na Amazônia, a culinária em Goiás Velho, as práticas de benzimento nas várias regiões do país, as variantes regionais de técnicas construtivas, do processamento da mandioca ou da destilação da cana, entre muitos outros. Tal como no caso anterior, os modos de fazer não serão inventariados em abstrato, mas através da prática de determinados executantes. - Edificações. Em diversos casos, estruturas construídas estão associadas a determinados usos, a significações históricas e de memória ou às imagens que se tem de certos lugares. Essas representações as tornam bens de interesse diferenciado para determinado grupo social, muitas vezes independentemente de sua qualidade arquitetônica ou artística. Nesses casos, além dos aspectos físico-arquitetônicos, são relevantes do ponto de vista do patrimônio as representações sociais a eles associadas, as narrativas que se conservam a seu respeito, eventualmente os bens móveis que eles abrigam, determinados usos que neles se desenvolvem. Esta categoria integra tanto edifícios emblemáticos do porte das igrejas de Nossa Senhora Aparecida (SP) e de Nosso Senhor do Bonfim ou do Terreiro da Casa Branca em Salvador (BA), como outros de significação mais localizada como são a casa de Cora Coralina em Goiás (GO), as sedes da Lira Popular de Belmonte (BA) ou da Banda Carlos Gomes em Campinas (SP).
- Objetos, onde estão incluídos aqueles objetos produzidos e utilizados que se relacionam fortemente com a memória e a experiência das pessoas, por estarem associados a fatos significativos de sua história, tornando-se assim uma referência cultural para elas. Muitos objetos são de uso cotidiano e podem estar em nossas casas, nas ruas, na escola, nos locais de culto, em rituais de devoção religiosa etc. Podem ser individualizados ou estar incorporados à arquitetura, como no caso de ornamentos em locais de culto ou em residências; pinturas murais; paineis azulejados etc. Podem servir como instrumentos de trabalho, utensílios domésticos, objetos decorativos ou adquirir sentidos específicos. Nesse processo, são utilizadas matérias-primas, técnicas e conhecimentos tradicionais compartilhados pelo grupo. Equipamentos profissionais, como barcos, carroças, carros de boi, ferramentas de artesãos, podem estar fortemente associados aos grupos que os utilizam, ou a uma época em que foi muito importante. Por isso, acabam ganhando um valor especial, mesmo que já nem sejam utilizados atualmente. Por exemplo, em casa pode haver um ferro de passar a carvão que já não funciona mais, mas que pertenceu à bisavó, ou um brinquedo preferido da infância, guardado pelos pais como lembrança. Pode ser um instrumento musical antigo e que ninguém mais sabe tocar, mas é importante por ter sido de um artista conhecido e admirado. Pode ser um vaso de cerâmica quebrado, encontrado em alguma escavação arqueológica e que foi produzido e utilizado pelos povos indígenas do local há centenas ou milhares de anos.
O formulário conta com os seguintes campos:
- 1.1 – Nome do bem cultural
- 1.2 – Outros nomes do bem cultural
- 1.3 – Categoria de bem cultural
- 1.4 – Localização
- a – Dados georreferenciados
- 1.5 – Descrição
- 1.6 – Detentores do bem cultural
- 1.7 – Organizações relacionadas ao bem cultural
- 1.8 – Grupos ou associações de detentores do bem cultural
- 2 – Significados e valores atribuídos ao bem cultural
- 2.1 – Usos e aplicações do bem cultural
- 3 – Periodicidade do bem cultural
- 3.1 Datas e períodos associados ao bem cultural
- 3.2 – Evento vinculado ao bem cultural
- 3.3- Evolução temporal do bem cultural
- 4 – Contexto sócio-histórico de formação do bem cultural.
- 4.1 – Narrativas sobre a origem do bem cultural
- 4.2 – Principais transformações do bem ao longo do tempo
- 4.3- Cronologia
- Datas
- Acontecimento
- Descrição do acontecimento
- 4.4 – Narrativas sobre o bem
- 4.5 – Fontes orais sobre o bem cultural
- 4.6 – Fontes documentais sobre a história do bem cultural
- 4.7 – Mídias sobre a história do bem cultural
- 4.8 – Referências bibliográficas sobre a história do bem cultural
- 4.9 – Organizações relacionadas à história do bem cultural
- 5 – Etapas
- 5.1 – Pessoas e organizações responsáveis pelo bem cultural
- Detentor
- Grupo
- Descrição da função na realização/manutenção do bem
- Pessoas de referência
- 6.1 – Recursos e insumos necessários
- O que é necessário?
- Para que serve?
- Como se obtém?
- Há usos e significados especiais associados ao recurso?
- 6.2 – Alimentação
- 6.3 – Roupas e adereços
- 6.4 – Danças e performances corporais
- 6.5 – Expressões musicais
- 6.6 – Objetos
- 7 – Espaços associados ao bem
- Nome do espaço
- Descrição
- Preparação do espaço
- Mudanças e transformações no espaço
- Valores e significados associados ao lugar
- Condições do espaço
- 8 – Produtos derivados ou associados ao bem
- 8.1 – Mercado cultural
- 9 – Público do bem cultural
- 10 – Contexto de transmissão
- 10.1- Número de detentores
- 10.2 – Perfil de idade dos detentores
- 10.3 – Continuidade do bem
- 10.4 – Reprodução cultural
- 10.5 – Atividades em rede
- 10.6 – Relação com ensino formal
- 10.7 – Riscos à transmissão
- 11 – Instrumentos de proteção
- 12 – Difusão
- 13 – Ameaças externas
- a – Descreva a ameaça externa
- 14 – Acesso e uso do território
- 15 – Apropriação indevida
- 16 – Recursos naturais
- 17 – Questões e dinâmicas internas à comunidade ou grupo
- 18 – Acesso a serviços básicos
- 19 – Acesso à justiça e direitos humanos
- 20 – Bens culturais relacionados
- Mídias
- Bibliografia
- Documentos
Formulário de Grupo
Para os bens culturais cuja prática é organizada e executada por grupos, agremiações, associações, coletivos ou outras formas de agrupamento, essa parte do inventário pode ser utilizada. Poderão ser cadastrados os grupos e reunidas informações sobre sua composição, história, especificidades da relação com o bem cultural e realizado diagnósticos sobre suas condições.
O formulário conta com os seguintes campos:
- 1 – Nome do Grupo
- 1.1 – Apresentação
- 1.2 – Principais lideranças, representantes e interlocutores do grupo
- 1.3 – Relações predominantes
- 1.4 – Descrição das relações do grupo
- 1.5 – Número de integrantes do grupo
- 2. Localização
- 2.1 – Endereço
- 2.2 – Espaços utilizados pelo grupo
- 3 – Formação do grupo
- 3.1 – Principais mudanças e transformações
- 4. Perfil étnico-racial
- 5. Composição do grupo por idade
- 6.1 – Composição do grupo por gênero
- 7 – Organização e hierarquias
- 7.1 – Formas de tomada das decisões
- 7.2 – Papéis e funções dos integrantes do grupo
- 8 – Atuação em rede
- 8.1 – Grupos que atuam em rede
- 9 – Perfil de formalização institucional do grupo
- 10 – Certificação social
- 11 – Perfil de renda
- 11.1 – Geração de renda
- 11.2 – Atividades econômicas
- 11.3 – Produtos geradores de renda
- 11.4 – Comercialização de produtos
- 11.5 – Dificuldade para a comercialização
- 12 – Diagnóstico de vulnerabilidades
- 13 – Diretrizes de ação de salvaguarda
- Mídias
- Bibliografia
- Documentos
Formulário de Detentores
Esta coleção é focada em indivíduos de especial relevância para a salvaguarda dos bens culturais e que possuem relação direta com a dinâmica da produção e reprodução de determinado bem cultural ou com seus bens culturais associados. São as pessoas que detêm os saberes e as experiências de vida que possibilitam a existência das referências culturais da comunidade e do território a que o projeto se refere..
O formulário conta com os seguintes campos:
- 1 – Nome completo (antigo)
- 1 – Nome completo
- 1.1 – Nome como é conhecido no grupo ou comunidade
- 1.2 – Data de nascimento
- 1.3 Data em que iniciou a prática como detentor do bem cultural
- 1.4 – História de vida
- 1.5 – Identificação de gênero
- 1.6 – Perfil étnico-racial
- 2 – Localização
- 3 – Bens culturais vinculados
- 3.2 – Relação com o bem cultural
- 4 – Aprendizado do bem
- a – Detentores com os quais aprendeu sobre o bem cultural
- 4.1 – Nível de conhecimento sobre o bem cultural
- 4.2 – Transmissão de saberes
- 5. Lugar onde pratica o bem cultural
- 5.1 – Relação do bem cultural com o lugar
- 6 – Participação em organizações
- 6.1 – Organizações representativas
- 6.2 – Atuação em rede
- 6.3 – Descrição da atuação em rede
- 7 – Escolaridade ou formação profissional
- 8 – Remuneração
- 9.1 – Incentivo financeiro à prática de bem cultural
- 9.2 – Auxílios e benefícios assistenciais
- 10 – Reconhecimento pela prática de bem cultural
- 11 – Diagnóstico de vulnerabilidades
- Mídias
- Bibliografia
- Documentos
Formulário de Diagnóstico Comunitário
A proposta de um diagnóstico comunitário tem a finalidade de promover e documentar uma reflexão coletiva e apontar questões sobre as quais se pretende atuar. Pode ser feito junto à comunidade mais abrangente, à comunidade detentora de um bem cultural ou a um grupo específico trabalhado no âmbito do projeto.
O formulário conta com os seguintes campos:
- Título do diagnóstico
- 1- Comunidade diagnosticada
- 2 – Grupo diagnosticado
- 3 – Motivação do diagnóstico
- 4 – Problemas e vulnerabilidades detectadas
- Descrição do problema ou vulnerabilidade
- Causas
- 5 – Necessidades de melhoria
- Melhoria proposta
- Obstáculos
- Oportunidades
- 6 – Esforços internos e auxílios necessários
- 7 – Organizações que podem atuar
- 8 – Agentes que podem atuar
- 9 – Políticas públicas que podem ser acionadas
- 10 – Definição de prioridades
- 10.1 – Critérios utilizados
- 11 – Expectativas da comunidade
- 12 – Diretrizes e estratégias de atuação
- Mídias
- Bibliografia
- Documentos
Formulário de Bibliografia
Aqui deverão ser relacionadas as várias documentações que serão fontes de informação ao longo das atividades do projeto. Eles podem ser livros, artigos, mapas, textos, jornais, revistas, sites na internet, relatos orais, dentre outros. Pesquisas em bibliotecas, centros culturais, arquivos, museus etc.
O formulário conta com os seguintes campos:
- 1 – Título
- 2 – Referência
- 3 – Descrição
- 4 – Localização
- 5 – Tipo
- 6 – Assunto
- 7 – Território relacionado
- 8 – Bem cultural relacionado
- Documento
Formulário de Documentos
Aqui são inseridos os documentos produzidos pela pesquisa relacionados aos projetos de identificação.
O formulário conta com os seguintes campos:
- Título
- Nome Original
- Descrição
- Assunto
- Classificação
- Forma/Suporte
- Localização
- Contexto
- Histórico/Procedência
- Custódia do Documento
- Conteúdo/descrição breve
- Data
Formulário de Mídias
Aqui são inseridos os registros audiovisuais (fotografias, vídeos e arquivos sonoros) relacionados aos projetos de identificação. Todos os documentos inseridos devem ter autorização de uso de imagem (no caso das pessoas retratadas nas imagens) e autorização de uso dada pelos autores.
O formulário conta com os seguintes campos:
- Classificação
- Título
- Descrição técnica
- Assunto
- Classificação
- Forma/Suporte
- Localização
- Contexto histórico/ Procedência
- Custódia da Mídia
- Conteúdo/ descrição breve
- Assunto
- Descreva características extras exclusivas da mídia
- Palavras-chave
- Localização da Mídia Original
- Coordenadas geográficas
- Nível de Precisão
- Data de produção
- Data Existente no Anexo
- Produtores
- Autoria
- Nome
- Documento de autorização / Direitos de imagem
- Nome das pessoas representadas
- Documento comprobatório
- Condições de uso
- Você autoriza a publicação e o uso da imagem?
Você pode visualizar cada um dos formulários no carrossel abaixo:
As necessidades e as características de cada projeto específico é que determinará quais formulários serão utilizados, bem como qual o nível de aprofundamento das informações a serem produzidas em cada um deles . Por exemplo, se o foco é mapear grupos ou detentores de um bem cultural já registrado como Patrimônio Cultural do Brasil, por exemplo, imagina-se que o maior empenho da pesquisa será dado aos formulários 3.4 e 3.5. (Grupos e Detentores). Se, por outro lado, um projeto estará mais focado num reconhecimento inicial das referências culturais de um território específico e as comunidades que nele desenvolvem suas atividades culturais, a maior ênfase será dada nos formulários 3.2 e 3.1 (Território e Comunidade). Ou ainda, se o projeto busca mobilizar uma comunidade de detentores para diagnosticar questões referentes às referências culturais desse grupo, há o formulário 3.6.
Dessa forma, os formulários não precisam ser todos preenchidos e, mesmo em cada formulário, há campos obrigatórios e campos não obrigatórios que podem ser preenchidos de acordo com as demandas e metodologias específicas de cada projeto. A intenção é dar mais flexibilidade e aumentar as possibilidades de ações de identificação que atendam à salvaguarda das mais diversas referências em seus contextos específicos, Brasil à fora.
E você já deve ter notado que, de agora em diante, toda a documentação produzida utilizando o INRC já estará disponível online, acessível ao público interessado e, sobretudo, aos próprios detentores das referências culturais identificadas. Assim, o Inventário se torna uma nova forma de governo digital, alcançando muito mais comunidades e disponibilizando seu acervo a toda a sociedade.
Ficha Técnica
Equipe Iphan
Deyvesson Gusmão
Desirée Tozi
Juliana Bezerra
Ivana Cavalcante
Katia Michelan
Moises Sarraf
Mônica Mongelli
Nilberto Junior
Pedro Clerot
Sarah Mylles
Equipe Ibict
Danielle do Carmo
Diego José Macêdo
Graziela Barros Gomes
Gustavo Cardoso Paiva
João Maricato
Maison Roberto M. Gonçalves
Milton Shintaku
Paulo Henrique
Thayane Alencar